Projetos de Pesquisa – Linguística Aplicada: Formação de Professores em Línguas

ADRIANA DA SILVA
Fake News e COVID-19: indicadores linguísticos de textos em português do Brasil em tempos de pandemia
Identificar aspectos linguísticos das Fake News sobre a COVID-19 em língua portuguesa apresentadas em fontes governamentais e não governamentais. Específicos: a) Identificar aspectos linguísticos como frequência de palavras, léxico selecionado, classes gramaticais, modalizadores, citação de fontes e categorização em subtemas; b) Comparar os aspectos linguísticos das Fake News com os dos artigos científicos.
Fake news sobre vacina: a gramática do design visual e os sentidos
O objetivo principal deste projeto é descrever a interação entre aspectos verbais e não verbais em fake news sobre a vacina da COVID-19, analisando os sentidos construídos a partir das categorias oferecidas pela GDV. 2.2 Específicos a) Descrever os sentidos representacionais das fake news de acordo com a GDV; b) Interpretar as características a luz do contexto sócio-histórico; c) Analisar os significados das informações divulgadas nas notícias e, quando possível, descrever os sentidos interpessoais e composicionais da GDV.
Aspectos linguísticos, textuais e discursivos da interação em mídias sociais
O objetivo do projeto é avaliar aspectos linguísticos, textuais e discursivos de conversações nas mídias sociais. Específicos a) Coletar corpora nas mídias sociais; b) Identificar aspectos linguísticos e morfossintáticos de postagens, comentários; c) Descrever aspectos da textualidade das interações; d) Verificar como se dá o uso de elementos metadiscursivos nos textos; e) Elaborar análises descritivas e discursivas dessas interações,
Os discursos de extremos nas redes sociais: uma análise de comentários em contas de jornais do Brasil e da Argentina
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ANA LUISA BORBA GEDIEL
Libras e Formação de professores na ótica decolonial: uma proposta de análise das ementas do CELIB
A presente pesquisa tem como objetivo mapear e analisar as ementas que compõem os cursos regulares de níveis básico, médio e avançado do CELIB para compreender as contribuições, as lacunas e os desafios na formação docente, levando em conta o viés decolonial. Para desenvolver o objetivo supracitado, a pesquisa será realizada a partir de uma linha qualitativa, de tipo documental, usufruindo do acervo on-line do CELIB, que será disponibilizado para a verificação das ementas e dos conteúdos. Ainda, reconhecemos e adequamos essa proposta de pesquisa de Iniciação Científica do CNPq à linha de pesquisa intitulada ?Linguística Aplicada: Formação de Professores e Ensino de Línguas?, envolvendo as discussões sobre os estudos decoloniais, formação de professores e o ensino e aprendizado da Libras, vinculada ao campo da Linguística Aplicada.
O Ensino e Aprendizagem de Libras como L2 nas Licenciaturas: Compreendendo as estratégias adotadas no ensino remoto
Os impactos da pandemia na educação e o formato de ensino remoto emergencial no âmbito do Ensino Superior trouxeram a necessidade de desenvolver iniciativas didáticas e metodológicas de ensino de todas as disciplinas ofertadas nas Universidades . Entretanto, este modelo ainda necessita de pesquisas que busquem maior participação entre professores e alunos (individual e/ou coletivamente) por meio da inclusão digital. Dessa forma, a presente pesquisa buscou (re)pensar as estratégias de ensino e as iniciativas metodológicas que envolvem a interação dos alunos na Disciplina de Libras, a partir de dinâmicas e recursos didáticos que usufruam de ferramentas digitais para equalizar as condições de ensino em uma IES da Zona da Mata Mineira durante o Período Especial Remoto. Essa pesquisa vincula-se ao campo da Linguística Aplicada, voltado para a formação de professores e para o ensino de línguas.
Uma análise sobre as políticas públicas e a educação de surdos por meio da plataforma Se liga na educação
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Libras, formação de professores e estratégias de ensino: investigando a inclusão da Educação Básica ao Ensino Superior
Esta pesquisa abrange um conjunto de pesquisas a serem realizadas ao longo do quadriênio do Programa de Pós-Graduação em Letras, na área de Linguística, na Linha de Linguística Aplicada: formação de professores e ensino de línguas. Desse modo, tal projeto abrange diversas iniciativas de investigação voltadas para o entendimento dos processos inclusivos de cursos e disciplinas de Libras, metodologias de formação de professores, uso de tecnologias assistivas desenvolvidas e de estratégias de ensino, levando em consideração a educação básica e o ensino superior. Levando em conta a amplitude dos pontos que objetivamos investigar sugerem de um objetivo amplo que utilizaram de métodos e técnicas qualitativos, onde serão mapeados, catalogados e investigados os cursos, as disciplinas, as ações de formação de professores e as tecnologias que envolvem a Libras e os sujeitos surdos no contexto educacional. A partir da complexidade do contexto educacional que insere os alunos surdos desde a educação básica ao ensino superior, este projeto engloba um conjunto de pesquisas de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso e dissertações de mestrado que buscam entender como ocorrem os processos inclusivos e quais ações vêm sendo desenvolvidas nos âmbitos: da formação de professores, das estratégias de ensino e do desenvolvimento de tecnologias para a acessibilidade desse grupo de sujeitos.

ANA MARIA FERREIRA BARCELOS
Formação de professores, ensino/aprendizagem de línguas e Pedagogia Amorosa: o papel das emoções, crenças, ações e identidades dentro da Linguística Aplicada Crítica
O objetivo geral deste projeto é compreender como se dá a formação de professores de línguas (inicial e continuada) e que ações, crenças, emoções e identidades (e suas inter-relações) caracterizam uma pedagogia amorosa dentro de um ensino de línguas crítico que busca situar os atores deste processo como pessoas inteiras (com seus corpos e emoções). Alguns autores sugerem que a paixão e o amor pedagógico são essenciais ao ensino (DAY, 2004; ZEMBYLAS, 2003). Embora existam trabalhos a respeito da Pedagogia Amorosa (BARCELOS e COELHO, 2016; BARCELOS, 2020) no ensino de línguas, bem como de outros temas dentro da Linguística Aplicada Crítica (LAC), ainda são escassos trabalhos que investiguem como se constrói essa pedagogia e como os estudos sobre gêneros e sexualidades, feminismo e/ou violência de gênero no ensino de línguas se constroem em termos das crenças, emoções e identidades de professores, alunos e formadores de professores em sala de aula. Assim, este projeto objetiva: a) identificar, descrever e analisar crenças, identidades, ações e emoções de professores e alunos, tal qual a relação entre esses conceitos, na formação inicial (e continuada) de professores de línguas, a respeito de gêneros, sexualidades e Pedagogia Amorosa através de observação de aulas, entrevistas, narrativas e outros métodos de coleta da pesquisa qualitativa, utilizando diferentes referenciais teóricos dentro da Psicologia de Aprendizagem de Línguas e da LAC (MOITA LOPES, 2006; URZÊDA FREITAS E PESSOA, 2012; LANAS E ZEMBYLAS, 2014). Este projeto engloba pesquisas de Iniciação Científica, Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias e dissertações de mestrado.

BIANCA SENA GOMES
Estudos bibliográficos da linguística da libras: constituição de um corpus de textos acadêmicos produzidos no período de 2004 a 2015
A presente pesquisa se trata de um estudo bibliográfico que tem como objetivo constituir um corpus de materiais impressos ou editados eletronicamente de pesquisas na área de linguística da Libras, publicados entre 2004 e 2015, para conhecer os resultados das pesquisas brasileiras quanto aos níveis fonológico, morfológico e sintático da Libras, no período mencionado. Para isso, mapearemos textos acadêmicos da área de linguística da Libras, publicados no período, para analisarmos os textos encontrados a fim de resumi-los e categorizá-los por nível linguístico. Além disso, organizaremos os dados em um banco de dados em ambiente on-line para que outros pesquisadores da área tenham acesso. Quanto à delimitação do período que abrange as publicações aqui investigadas, decidimos nos deter entre os anos de 2004 e 2015. A justificativa para isso é o fato de, no ano de 2004, ter sido publicado uma obra seminal na área de linguística da Libras em nosso país ? o livro ?Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos?, de Ronice Quadros e Lodenir Karnopp. Interessa-nos conhecer as contribuições dos autores da área para esse tema após as contribuições de Quadros e Karnopp (2004). O ano de 2015 foi escolhido como ano limite para as buscas porque se trata do ano anterior ao período em que esta pesquisa terá início, ou seja, 2016. Este tema de pesquisa justifica-se em função dos estudos linguísticos das línguas de sinais serem recentes no Brasil e necessitar de um levantamento de estado da arte, que contribua para os pesquisadores da área. Além disso, há uma grande visibilidade da Libras no Brasil, depois da criação da Lei 10.436, em 2002, e do decreto 5.626, que a regulamenta, em 2005. Houve a criação do curso de Letras Libras na UFSC e, posteriormente, a expansão desses cursos em todo o Brasil, bem como dos programas de pós-graduação que investigam a língua de sinais. Estes fatos corroboram para a importância desse estudo bibliográfico proposto, visto que muitos estudos têm sido produzidos e é importante catalogá-los e torná-los mais acessíveis aos alunos e pesquisadores da área.

ELISA MATTOS DE SÁ
Pobreza e Dignidade menstrual, meio ambiente e ciência: enredando o Caleidoscópio em escolas do DF
O problema multidimensional da pobreza e dignidade menstrual em contextos brasileiros orienta esta proposta, que objetiva produzir evidências e saberes identificados em discursos sobre tal realidade, a fim de gerar subsídios para proposições de ações inovadoras para o enfrentamento dos problemas desencadeados pela falta de direitos dos corpos que menstruam em práticas escolares no Distrito Federal. Por meio da pesquisa etnográfica discursivo-crítica serão geradas as evidências científicas para a proposição de ações sobre educação menstrual em escolas, a partir de práticas de letramento crítico. Os objetivos são: (i) identificar e analisar discursivamente as narrativas sobre pobreza e dignidade menstrual produzidas por estudantes que menstruam para subsidiar a transferência de conhecimento sobre a saúde menstrual naquele contexto escolar; (ii) elaborar projeto multidisciplinar sobre educação menstrual emancipatória e inclusiva por meio de atividade articulada com as disciplinas de STEM, Humanas, Biológicas e da Terra, para que estudantes conheçam e debatam sobre as relações entre pobreza menstrual, meio ambiente/saneamento e evasão e produtividade escolar; (iv) produzir prática de letramento sobre educação menstrual – PODCAST sobre a importância da Educação Menstrual, a fim de informar, por exemplo, sobre os diversos tipos de insumos menstruais e como isso pode impactar o meio ambiente; (v) realizar o Painel – Histórias Inspiradoras de estudantes no STEAM, Humanas, Terra e Biológicas – sobre como a pobreza menstrual pode interferir no desenvolvimento e na produtividade escolar, prejudicando, inclusive, acesso à universidade.
Enredando o caleidoscópio no debate sobre as relações entre discurso, pobreza menstrual, meio ambiente e ciência em escolas de Ensino Médio no Brasil
Desde 2014 a Organização das Nações Unidas (ONU) considera o acesso à saúde menstrual uma questão de saúde pública e de direitos humanos. O dia 28 de maio é declarado o Dia Internacional da Dignidade Menstrual. A pobreza menstrual possui uma densa complexidade que se relaciona a muitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS descritos na Agenda 2030 da ONU. Os 17 objetivos surgiram na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável realizada no#8239;Rio de Janeiro em 2012 e buscam eliminar a pobreza, proteger o planeta e assegurar que todas as pessoas tenham seus direitos protegidos com paz e justiça. Desses 17 objetivos, a pobreza menstrual atravessa diretamente, pelo menos, oito deles. A proposta tem consonância com a Agenda 2030 (ODS), com a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação ENCTI – e com a área estratégica Desenvolvimento Sustentável e para Qualidade de Vida (CNPq). A proposta alinha-se também aos dispositivos legais brasileiros:(ECA; BRASIL, 1990), (LDB; BRASIL, 1996), (PNEDH), (PNDH-3; BRASIL, 2009) e o Plano Nacional de Educação (PNE).A proposta destina-se a incentivar a participação de mulheres e meninas preferencialmente da rede pública de ensino do Brasil nas áreas das Ciências da Terra, das Linguagens e Tecnologias, de maneira interdisciplinar, já que a pobreza menstrual ocupa lugar de destaque e atravessa várias áreas do conhecimento: Gênero, Sexualidades, Raça, Etnia e Interseccionalidades; Educação; Tecnologia e Produção; Direitos Humanos, Cidadania e Justiça e Saúde e Qualidade de Vida. Esta proposta vincula-se a três projetos, em andamento: (i) INCT Caleidoscópio Instituto de Estudos Avançados em Iniquidades, Desigualdades e Violências de Gênero e Sexualidade e suas Múltiplas Insurgências, CNPq 406771/2022-7, sediado na UnB; (ii) Projeto Rede de Pesquisa em Discurso e Gênero: cartografia para integração Brasil e América Latina – Projeto 409194/2021-2, CNPq, #8239;e também os projetos de pesquisa: Os discursos sobre a pobreza menstrual no Brasil e América Latina e Pobreza/Dignidade menstrual, meio ambiente e ciência: enredando o Caleidoscópio em escolas do DF, aprovado no Programa Meninas e Mulheres na Ciência, do Decanato de Extensão da UnB. Identificar e analisar os discursos sobre práticas de cuidado sobre corpos menstruantes em práticas socioescolares trará impactos no desenvolvimento de pesquisas e estudos da área do discurso que buscam hoje colocar em xeque os discursos produzidos pelo sistema mundo-moderno colonial (GOMES, 2022a, GOMES, 2022b; MACEDO, 2021; RESENDE, 2019; VIEIRA, 2019; 2022; PARDO, 2019; SANTOS, 2019; ACOSTA, 2019; LUGONES, 2020; CURIEL, 2020). Analisar tais discursos pela metodologia interseccional (AKOTIRENE, 2019; COLLINS, 2019; ALCOFF, 2006; NOGUEIRA, 2017; GONZALES, 2020) e da etnografia discursivo-crítica (VIEIRA; RESENDE, 2016; MAGALHÃES, SILVA, ARGENTA, PEREIRA, 2022), por meio de eventos de letramento na saúde e nas escolas, nos ajudará a identificar e apontar possíveis soluções para transformação social. É uma proposta transdisciplinar decolonial que pode gerar outros potenciais de significação sobre corpos menstruantes e seus direitos. Para o campo dos estudos discursivos, as temáticas sobre gênero, classe e raça à luz de uma analítica decolonial (MALDONADO-TORRES, 2016; 2018) têm sido muito caras ao ensino de linguagens, para as pesquisas sobre letramento e para a nossa vida em sociedade.
LICT: Linguagem, Cognição e Tecnologia
Grupo de Pesquisa em Linguagem, Cognição e Tecnologia: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/816426.

IDALENA OLIVEIRA CHAVES
A interculturalidade e a formação de professores nigerianos na Universidade Federal de Viçosa
Este projeto busca investigar o cotidiano de professores nigerianos em formação na Universidade Federal de Viçosa, em nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado, para identificar os desafios relacionados à aprendizagem da língua portuguesa e os aspectos culturais e linguísticos.

JOZIANE FERRAZ DE ASSIS
A pesquisa autoetnográfica e o estudo das emoções nos processos de ensino e aprendizagem de línguas e na formação de professores
Este projeto propõe o desenvolvimento de pesquisas autoetnográficas nos estudos em Linguística Aplicada, especialmente sob o viés da Sociologia dos Corpos/Emoções, ampliando as possibilidades de estratégias de pesquisa na área. Seu objetivo geral é investigar a relação entre as emoções, entendidas como construtos sociais compreendidos cognitivamente, e os processos de ensino e aprendizagem vividos por estudantes e professores de línguas durante suas aulas e formação docente, inicial ou contínua. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utiliza como estratégia metodológica predominante a autoetnografia, através da escrita de narrativas, de cunho subjetivo e, concomitantemente, reflexivo-teórico, sobre as emoções e os processos de aprender e ensinar línguas. A pesquisa está inserida na área de Estudos linguísticos, na linha de pesquisa Linguística Aplicada: formação de professores e ensino e aprendizagem de línguas. A pesquisadora faz parte dos grupos de pesquisa Red Internacional de Sociología de las Sensibilidades (UBA-Argentina) e Crenças sobre Ensino e Aprendizagem de Línguas (UFV).

MICHELLE NAVE VALADÃO
A Educação de Surdos no Ensino Superior: da aquisição da Língua Brasileira de Sinais ao letramento acadêmico
No Brasil, a história da educação de surdos é pautada na luta pelo reconhecimento da sua condição linguística bilíngue, que tem a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como a primeira língua (L1) e a Língua Portuguesa (L2) como a segunda língua. Atualmente, apesar das garantias legais de os estudantes surdos desenvolverem-se como sujeitos bilíngues, os seus direitos linguísticos ainda não estão sendo plenamente garantidos, seja pela escassez de ambientes e espaços propícios para aquisição precoce da Libras; seja pelas dificuldades de promoção de um processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa adequado as suas especificidades linguísticas e culturais. Com isso, muitos surdos carregam ao longo da sua trajetória escolar importantes defasagens linguísticas em ambas as línguas, que prejudicam todo o processo educacional, especialmente quando este é pautado na educação inclusiva. Entendendo que a formação envolve diferentes etapas, pressupõem-se que muitos surdos, ao ingressarem no Ensino Superior, ainda tragam as marcas dessas defasagens da Educação Básica, especialmente na Língua Portuguesa escrita, que podem dificultar a sua permanência nas universidades. Frente a essa problemática, o presente projeto tem como objetivo investigar o processo de letramento acadêmico desenvolvido por/para discentes surdos. Busca-se analisar possíveis projetos institucionais voltados ao fomento da formação linguística e educacional desses discentes, considerando as políticas educacionais inclusivas que visam a permanência e a formação de qualidade dos surdos. A metodologia é pautada na abordagem qualitativa, tendo como ferramentas de coleta de dados as observações participantes, os diários de campo, as análises de documentos e as entrevistas semiestruturadas. O estudo buscará refletir sobre a aquisição de L1 e L2 por surdos, abordando temáticas sobre educação bilíngue, formação de professores, ensino e aprendizagem de línguas e letramento acadêmico.

SIMONE MARIA DANTAS LONGHI
E-laborar – Formação de professores para elaboração de materiais didáticos sobre Temas Transversais da BNCC: multiculturalismo e educação ambiental
O projeto E-Laborar é uma iniciativa do grupo de pesquisas E-Labore, que reune professores e estudantes de quatro universidades brasileiras – UFV, UFPR, UEL e USP, e tem por objetivo analisar, elaborar e experimentar dispositivos didáticos e de formação de professores para o ensino de temas transversais (TT) previstos pela BNCC. Contemplado pelo edital CNPq 2023 – Chamada Universal para grupos emergentes, o projeto se concentra, em particular, nos TT da educação ambiental e do multiculturalismo e abarca um conjunto de subprojetos de pesquisa e de extensão focados na análise de práticas docentes e construção de instrumentos de ensino. Considerando a relevância do trabalho inter/transdisciplinar para a formação cidadã dos alunos envolvendo esses dois temas e diante da carência de formação de professores e de materiais didáticos para o ensino dos TT, o projeto busca responder a essa demanda construindo uma solução conjuntamente com professores. Com base na Clínica da Atividade e na Ergonomia da Atividade docente, formula-se a hipótese de que a elaboração de dispositivos didáticos possibilite o desenvolvimento de professores, na medida em que a tarefa de reconceber as prescrições sob a forma de materiais didáticos permite que os docentes exerçam uma atividade criadora. Maiores informações podem ser encontradas no site do grupo de pesquisas E-Labore (elabore.ufv.br), no nosso instagram @gp.elabore e no e-mail elabore@ufv.br.


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Programa de Pós-Graduação em Letras
Campus Universitário
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E-mail: posgradla@ufv.br
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